já não temos os braços da infância...
nem a coragem desmedida.
Esperamos,esperamos, esperamos que a vida passe sem nos machucar,
calmamente tentamos balançar sobre o fio da vida sem cair,
no seu infinito abismo .
Assim é a vida ...
sem ilusões,
dura e crua....
sem qualquer rede que ajude na queda que um dia... inesperadamente virá.
Percebo a mensagem ,
mas não posso deixar de pensar:
Onde está a minha rede?
sou apenas eu...
caio e levanto-me o melhor q posso,
cambaleando queda após queda,
preservando um pouco daquilo que um dia fui...
tentando aprender, tentando ensinar...
vendo no meu Deus, a minha rede.
Rede que me ampara e me abraça sempre após cada queda.
Ele sabe e eu sei,
que jamais me deixara esmorecer...
até o fim deste trapézio da vida,
até os aplausos finais!
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